O que estivemos tentando fazer com esta analogia do "Macaquinho nas Costas" é transferir a iniciativa do Gerente para seus subordinados e mantê-la aí. Procuramos ressaltar um truísmo tão evidente quanto sutil. Ou seja, antes que um Gerente possa criar o senso de iniciativa em seus subordinados, deverá assegurar-se de que eles têm iniciativa. Se ele a tirar deles, não mais a terão e então ele pode perfeitamente dar adeus ao seu "Tempo Discricionário". Voltará, todo ele, a ser "Tempo Imposto pelos Subordinados". Também não é possível que ambos, Gerente e subordinado, tomem a mesma iniciativa ao mesmo tempo. O clássico inicio de conversa. "Chefe, temos um pequeno problema", dá a entender essa dualidade e apresenta, conforme já ressaltado anteriormente, que há um "Macaquinho" empoleirado nas costas de cada um, o que é uma forma muito ruim de abordar qualquer assunto. Por isso, tomemos alguns minutos para examinar o que preferimos chamar de "Anatomia de Iniciativa Administrativa".
Existem quatro graus de iniciativa que um Administrador pode exercer em relação ao Superior e á Organização:
1. Espere até ser chamado (Mínima iniciativa);
2. Pergunte o que deve fazer;
3. Recomende, depois tome a ação resultante;
4. Aja, mas informe normalmente (máxima iniciativa).
Evidentemente, o Administrador deve ser suficientemente profissional para não tomar as iniciativas 1 e 2, quer seja em relação aos Supervisores ou á Organização. Um Administrador que se vale da iniciativa 1 não pode controlar os prazos nem o tipo de aproveitamento do tempo imposto pelo supervisor ou pela organização.
Por conseguinte, ele abre mão de todo e qualquer direito de reclamar daquilo que lhe é mandado fazer ou da hora em que deve fazê-lo. O Gerente que toma a iniciativa 2 pode controlar os prazos, porém não o aproveitamento do tempo. As iniciativas 3 e 4 deixam o Administrador com condições de controlar ambas as coisas, sendo que o maior controle é o nível 4.
A função do Gerente, em relação ás iniciativas tomadas por seus subordinados, é dupla: primeiro, a de descartar o uso das iniciativas 1 e 2, forçando seus subordinados a aprenderem a dominar o "Trabalho em Equipe"; ou então para certificar-se de que para cada problema ou "Macaco" que sai de sua sala existe um nível estipulado de iniciativa que lhe é atribuído, além de prazo e local preestabelecido para a reunião posterior entre o Gerente e o subordinado. Isso deve ser devidamente anotado na agenda do Gerente.
Extraído do Ebook "Administração do Tempo de Fernando Augusto"
Existem quatro graus de iniciativa que um Administrador pode exercer em relação ao Superior e á Organização:
1. Espere até ser chamado (Mínima iniciativa);
2. Pergunte o que deve fazer;
3. Recomende, depois tome a ação resultante;
4. Aja, mas informe normalmente (máxima iniciativa).
Evidentemente, o Administrador deve ser suficientemente profissional para não tomar as iniciativas 1 e 2, quer seja em relação aos Supervisores ou á Organização. Um Administrador que se vale da iniciativa 1 não pode controlar os prazos nem o tipo de aproveitamento do tempo imposto pelo supervisor ou pela organização.
Por conseguinte, ele abre mão de todo e qualquer direito de reclamar daquilo que lhe é mandado fazer ou da hora em que deve fazê-lo. O Gerente que toma a iniciativa 2 pode controlar os prazos, porém não o aproveitamento do tempo. As iniciativas 3 e 4 deixam o Administrador com condições de controlar ambas as coisas, sendo que o maior controle é o nível 4.
A função do Gerente, em relação ás iniciativas tomadas por seus subordinados, é dupla: primeiro, a de descartar o uso das iniciativas 1 e 2, forçando seus subordinados a aprenderem a dominar o "Trabalho em Equipe"; ou então para certificar-se de que para cada problema ou "Macaco" que sai de sua sala existe um nível estipulado de iniciativa que lhe é atribuído, além de prazo e local preestabelecido para a reunião posterior entre o Gerente e o subordinado. Isso deve ser devidamente anotado na agenda do Gerente.
Extraído do Ebook "Administração do Tempo de Fernando Augusto"